sábado, 6 de setembro de 2014

Calçar o Sapato

“Insistir em algo que nunca da certo é como calçar um sapato que não serve mais.
Machuca, causa bolhas, as vezes até sangra. 
Aí você percebe que o melhor é ficar descalço. 
Deixar totalmente livre o coração, enquanto vive. 
Deixar livre os pés, enquanto cresce. 
Por que quando agente vai crescendo, o número muda. 
E o que você insistia em por, não lhe serve mais. 
As vezes na vida, você tem que esquecer o que você quer, 
para começar a entender o que você merece...”


terça-feira, 26 de agosto de 2014

CURSO TERAPIA CRANIOSACRAL - LIBERAÇÃO SOMATOEMOCIONAL

Eu e meu amigo e companheiro de trabalho Henrique Palin concluímos entre os dias 24 a 27 de julho mais uma etapa do curso de terapia craniosacral com uma das mais respeitadas profissionais da área, a americana Susan Steiner.
Obrigado pelos ensinamentos.


sexta-feira, 11 de julho de 2014

O CORPO DE DOR


  O CORPO DE DOR
Por ECKHART TOLLE

No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos e repetitivos. Não são mais do que uma espécie de estática mental e não satisfazem nenhum propósito verdadeiro. Num sentido estrito, não pensamos- o pensamento acontece em nós.

“Eu penso” é uma afirmação simplesmente tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”.
A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.

A voz na nossa cabeça tem vida própria. A maioria de nós está à mercê dela; as pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente.
E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar.
O termo oriental para isso é carma.

O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz.

A voz na cabeça conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage.
Essas reações são as emoções.

A voz do ego perturba continuamente o estado natural de bem-estar do ser. Quase todo corpo humano se encontra sob grande tensão e estresse, mas não porque esteja sendo ameaçado por algum fator externo - a ameaça vem da mente.

O que é uma emoção negativa?

É aquela que é tóxica para o corpo e interfere no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso.

Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja - tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante.

Até mesmo a medicina tradicional, que ainda sabe muito pouco sobre como o ego funciona, está começando a reconhecer a ligação entre os estados emocionais negativos e as doenças físicas.

Uma emoção que prejudica nosso corpo também contamina as pessoas com quem temos contato e, indiretamente, por um processo de reação em cadeia, um incontável número de indivíduos com quem nunca nos encontramos. Existe um termo genérico para todas as emoções negativas: infelicidade.

Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu campo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que chamamos de “corpo de dor”.

O “corpo de dor” não consegue digerir um pensamento feliz. Ele só tem capacidade para consumir os pensamentos negativos porque apenas esses são compatíveis com seu próprio campo de energia.

Não é que sejamos incapazes de deter o turbilhão de pensamentos negativos - o mais provável é que nos falte vontade de interromper seu curso. Isso acontece porque, nesse ponto, o “corpo de dor” está vivendo por nosso intermédio, fingindo ser nós. E, para ele, a dor é prazer. Ele devora ansiosamente todos os pensamentos negativos.

Nos relacionamentos íntimos, os “corpos de dor” costumam ser espertos o bastante para permanecer discretos até que as duas pessoas comecem a viver juntas e, de preferência, assinem um contrato comprometendo-se a ficar unidas pelo resto da vida.

Nós não nos casamos apenas com uma mulher ou com um homem, também nos casamos com o “corpo de dor” dessa pessoa.

Pode ser um verdadeiro choque quando - talvez não muito tempo depois de começarmos a viver sob o mesmo teto ou após a lua-de-mel – vemos que nosso parceiro ou nossa parceira está exibindo uma personalidade totalmente diferente. Sua voz se torna mais áspera ou aguda quando nos acusa, nos culpa ou grita conosco, em geral por uma questão de menor importância.

A essa altura, podemos nos perguntar se essa é a verdadeira face daquela pessoa – a que nunca tínhamos visto antes - e se cometemos um grande erro quando a escolhemos como companheira. Na realidade, essa não é sua face genuína, apenas o “corpo de dor” que assumiu temporariamente o controle.

Seria difícil encontrar um parceiro ou uma parceira que não carregasse um “corpo de dor”, no entanto seria sensato escolher alguém que não tivesse um “corpo de dor” tão denso.

O começo da nossa libertação do “corpo de dor” está primeiramente na compreensão de que o temos.

É nossa presença consciente que rompe a identificação com o “corpo de dor”. Quando não nos identificamos mais com ele, o “corpo de dor” torna-se incapaz de controlar nossos pensamentos e, assim, não consegue se renovar, pois deixa de se alimentar deles. Na maioria dos casos, ele não se dissipa imediatamente.

No entanto, assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia.

A energia que estava presa no “corpo de dor” muda sua frequência vibracional e é convertida em “Presença”. 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

A interpretação da etiologia e sintomatologia sobre as funções dos diferentes tecidos enbrionários

A microfisioterapia vai identificar as possíveis etiologias que perturbam os pacientes. Em cada etiologia, vamos encontrar um ponto chamado “relais”. A partir deste ponto, encontraremos a inscrição da lesão do tecido de um ou mais níveis sobre a linha sagital anterior (LIA) ou linha sagital posterior (LIP) que nos da os vários sintomas dos pacientes. 

     



Nós podemos pensar que essa inscrição lesional não é feita aleatoriamente em relação as diferentes funções dos tecidos embriológicos afetados ou dos diferentes orgãos, que nos dará uma indicação de como o paciente experimentou essa etiologia e, assim, a sua percepção no momento do evento ambiental.
Na verdade todos os seres vivos estão em constante adaptação a um ambiente de mudança, quer em relação a uma situação traumática, tóxica ou emocional. Quando um indivíduo não pode ou não sabe se adaptar ao ambiente ele está em inibição de ação (nem ataca e nem foge) que Henri Laborit chamava no seu tempo de “overstress”.
Podemos dizer que toda doença começa por um overstress que é uma inibição de ação em relação as condições ambientais.
Porém, cada pessoa não vai viver essas situações dramáticas da mesma forma. A resposta de cada indivíduo dependerá do seu conhecimento e do conhecimento que o seu clã o enviou. Assim uma resposta depende do sexo, da lateralidade (destro ou canhoto), status social, cultura etc. Na verdade a natureza constrói as suas próprias leis como consequência necessária da coerência. A coerência do todo solicita a inclusão de todos os aspectos da natureza.
Podemos chamar essa forma de vivenciar um evento perturbador de percepção ou sentimento que é único e específico de cada indivíduo e depende da interpretação que faz nosso cérebro da realidade.
Nós encontraremos uma interpretação nas diversas funções dos tecidos embrionários e das funções dos orgãos procedentes destes tecidos embrionários.

A DOENÇA COMO UM EVENTO A TRÊS NÍVEIS

 Percepção ou sentimento    

                                                             

                           
  Overstress ambiental                                                              Tecido em um nível
           (Etiologia)                                                                                  (orgão)


OS DIFERENTES TECIDOS EMBRIONÁRIOS E SEUS ORGÃOS DERIVADOS

- A endoderma

A endoderme é originária do intestino primitivo a as princípais funções do intestino primitivo são: a identificação do pedaço (é feita inicialmente por fibras nervosas e linfócitos); secreção (fazer deslizar o pedaço ou do evento ambiental); a assimilação (aceitação do pedaço ou do evento ambiental); o transito ou a progressão do pedaço (músculos lisos). Essas funções estão acopladas umas nas outras.
Ela pode ser associada a necessidade VITAL  de pegar o pedaço de alimento, fazer progredir, assimilar o pedaço e de eliminar o pedaço. Sabemos também que nosso cérebro processa qualquer situação de forma intestinal e a função do orgão afetado nos dará uma percepção específica. Ex: não consigo engolir uma situação (progredir o pedaço), não consigo perdoar ou esquecer uma situação ( eliminar o pedaço).

- A Mesoderma

A mesoderma forma nossos tecidos de suporte. Tecido conjuntivo, músculos, ossos, articulações, cápsulas articulares, ligamentos, artérias, veias, ganglios linfáticos.
A função desse tecido permite a manutenção (estrutura) e a ação do ser vivo em relação ao meio ambiente.
Quando esses tecidos estão afetados nós podemos pensar que a pessoa vivenciou uma impotência/desvalorização, que é o tema principal com uma função específica para cada orgão. De fato a articulação do quadril não tem a mesma função que a articulação do ombro por exemplo.
A mesoderme também dá a derme uma função de proteção, uma vez que é originaria do cório. Podemos também pensar sobre esse assunto mais específico para a derme ou seja, perda de proteção ou afetar a integridade da pessoa. Neste caso pensaremos em uma sitiação de impotência com suas múltiplas facetas e/ou com uma perda de proteção.

- A Ectoderme

O ectoderma é a origem do nosso sistema nervoso , a nossa pele e todos os tecidos de revestimentos incluindo a mucosa e epitélio.
A função desse tecido é transmitir a  informação bioquíma elétrica pelo sistema nervoso em relação a uma adaptação ao ambiente. Nos também encontramos uma função de contato  do ambiente com a pele.
A temática principal deste tecido é relacionada ao contato sobre todas as suas formas e características e as perdas funcionais decorrentes do déficte de transmissão de informações (olfativas, auditivas, gustativas).
Quando este tecido é afetado o paciente pode estar vivendo uma situação com a problemática relacional (território), separação ou um problema de transmissão de informação (perda função).

A IMPORTANCIA DO SENTIMENTO
Vemos a importância do meio ambiente e sobretudo da interpretação que nosso cérebro vai fazer que é única de cada indivíduo e afeta um tipo de tecido embrionario (endoderma, mesoderma ou ectoderma).

CONCLUSÃO

Esta leitura ou esta interpretação dos impactos lesionais sobre LSA e LSP nos permite interpretar de maneira exata, biológica , os diferentes sentimentos face a um evento ambiental e ao mesmo tempo permitir ao paciente a tomada de consciência do conflito responsável pelos seus sintomas ou do seu mal estar para que ele possa mudar esse evento da maneira mais adequada, o que também irá resultar em uma mudança nos sintomas.
O paciente se tornara autor ou co-autor de sua vida e não telespectador. A física quântica nos diz que o observador muda a informação recebida.